Atlético-MG perde o controle das dívidas e presidente admite querer dinheiro do Flamengo
Dentro de campo, o Flamengo massacra os adversários, como fez com o Vélez na noite de ontem no Estádio José Amalfitani, vencendo os argentinos por 4 a 0 na ida da semifinal da Libertadores. Com isso, o Mengão está próximo de sua terceira final nos últimos quatros anos. Nem mesmo a ‘Geração Zico’ teve números tão impressionantes na competição.
Contudo, esse domínio no cenário brasileiro e sul-americano se dá por conta de uma política de austeridade adotada pelo clube em 2013 e vem colhendo os frutos desde 2019. Desse modo, o Mais Querido se dá ao luxo de ter uma equipe muito superior aos adversários sul-americanos, a ponto de ir na Argentina e bater o Vélez em Buenos Aires por 4 a 0.
Nesse cenário, recentemente o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, disse que o clube mineiro não tem o mesmo poder aquisitivo do Mengão para fazer contratações. A entrevista do dirigente foi para a Rádio Itatiaia, onde ele comenta sobre o dinheiro investido de sua equipe na janela de meio de ano e admite que mesmo sendo o atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, é muito difícil competir com o Flamengo.
“É um trabalho assim, muito bem feito, de contratar jogadores da forma que a gente está contratando, não é verdade? Nós trouxemos jogadores de peso. Chegaram Jemerson, Pedrinho, Allan Kardec, Pavón, Ademir e Otávio. Então a nossa condição, hoje, dentro da nossa realidade, é trazer jogadores com esse perfil e que não é fácil de achar”, afirmou o presidente.
Presidente do Atlético-MG diz que não dá para competir com o Flamengo
“A gente está conseguindo trazer esses jogadores sem fazer um investimento na compra dos direitos federativos deles. O Atlético não tem R$ 100 milhões para fazer como o Flamengo fez recentemente, para trazer jogadores. Nossa realidade é essa, gente. Não tem. E não vamos querer iludir o torcedor dizendo que nós vamos montar, para o ano que vem, um time cheio de craques. O que a gente está tentando fazer e estamos conseguindo é reforçar o time sem ter que investir nos direitos federativos”, disse.