Ex-jogador do Flamengo relembra partidas decisivas contra o Velez em 1995
O Flamengo encara o Vélez Sarsfield nesta quarta-feira (31), às 21h30 (de Brasília) pela ida da semifinal da Copa Libertadores da América 2022. Desse modo, o Mais Querido chega à sua terceira semifinal nos últimos quatro anos.
Nesse cenário, o Vélez Sarsfield é um adversário que o Rubro-Negro só enfrentou uma vez na competição e foi na temporada passada: pela fase de grupos da Libertadores, o Fla venceu em Buenos Aires por 3 a 2 e no último jogo da primeira fase, com ambos classificados, empatou em 0 a 0 no Maracanã.
Contudo, apesar de poucos confrontos ao longo do tempo, Flamengo e Vélez protagonizam uma história que nasce na Supercopa da Libertadores de 1995, com a batalha campal em Uberlândia.
Desse modo, Rodrigo Mendes, autor do gol da vitória do Flamengo na ida desse confronto, no Estádio José Amalfitani, palco do confronto de amanhã, foi entrevistado pelo ‘ge’ e relembrou aquela eliminatória onde o Flamengo se classificou.
“Foi um grande jogo, com todas as características de um grande clássico sul-americano, com muita catimba, muito acirrado. O jogo já estava no final quando eu achava que não entraria. Mas aí entrei no jogo e, com assistência do Edmundo, conseguir fazer aquele gol”, contou o ex-atacante do Flamengo.
Flamengo e Vélez se enfrentaram 11 vezes ao longo da história e o Mengão leva ampla vantagem no histórico: são sete vitórias do Fla, contra duas dos argentinos e o empate prevaleceu em outras duas oportunidades.
Ainda na entrevista ao ‘ge’, Rodrigo Mendes falou sobre aquele período que ficou marcado pelo Flamengo ter o “melhor ataque do mundo” e era o ano do centenário do clube. Com enorme investimento na equipe, existia uma expectativa do mesmo tamanho ou maior do que o aporte para que o Flamengo fosse campeão naquele ano.
“Não só do jogo, mas daquela época, que foi bem distinta. O Flamengo vinha mal no Brasileiro e muito bem na Supercopa. Eu estava buscando meu espaço, e cada oportunidade que eu tinha tentava aproveitar. Eu era usado pelo Apolinho (técnico) como alternativa nos jogos. Entrava bem e fazia gols. Nesse jogo eu aguardava uma oportunidade. Tinha grande repercussão, já chegando nas fases finais, e era contra um dos melhores times da América do Sul. Tinha o melhor goleiro do mundo (Chilavert). Nossa equipe estava tentando se provar, com Romário, Edmundo e Sávio, o ataque dos sonhos.”, disse.
O atacante ainda relembrou o tento marcado no final do jogo de ida, que deu vantagem ao Rubro-Negro para a partida de volta, conhecida pela briga generalizada envolvendo os jogadores de ambas as equipes após Edmundo levar um soco do zagueiro Zandona.
“Mas aí entrei no jogo e, com assistência do Edmundo, conseguir fazer aquele gol. Era uma característica minha de velocidade e chute de fora da área. Fiquei muito feliz.”, finalizou.
Ex-atacante do Flamengo crava resultado positivo da equipe na Argentina
“O primeiro jogo vai ser bem complicado, por ser fora. Lá o Vélez é sempre muito forte, mas o Flamengo tem time e um grupo forte para vencer os dois jogos. Importante não ter um resultado muito ruim na Argentina, o que eu não acho que vá acontecer. Acredito em duas vitórias.”, completou.