Jornal argentino provoca Flamengo para a próxima fase da Libertadores: “Quem se atreve a ficar no caminho?”
O Flamengo bateu o Corinthians na noite da última terça-feira (9) e carimbou a passagem para a terceira semifinal de Libertadores nas últimas quatro edições, números de uma geração que cada vez mais vem colocando seu nome da história do clube com a maior torcida do Brasil.
Nesse cenário, o Rubro-Negro já sabe qual será seu adversário na próxima fase. O Vélez Sarsfield eliminou o Talleres, de Córdoba, em mais uma vitória na noite de ontem, por 1 a 0, fora de casa e será o oponente do Mengão na penúltima fase ante à finalíssima.
Atuando com um futebol de alto nível sob a batuta do treinador Dorival Júnior, o tradicional diário argentino “Olé”, chamou a equipe do Flamengo de “time europeu” e rasgou elogios para as atuações recentes da equipe.
“Do lado oposto estará o Flamengo, time europeu que joga com a gente e que acabou de eliminar o Corinthians. Tem Gabigol, Arturo Vidal, De Arrascaeta, David Luiz e muitos outros”, frisou o veículo sobre o Flamengo.
Argentinos desafiam Flamengo para a semifinal da Libertadores
Em seguida, o jornal enalteceu o Vélez e desafiou o Flamengo: “Mas o Vélez vai lá com sua ilusão nas costas. Com o coração na mão como fez Pratto no Estádio Mario Alberto Kempes, sendo o primeiro defensor de uma equipe que lutou para chegar ao top 4 desta competição. Quem se atreve a ficar no caminho do Vélez?”, questionou.
No entanto, mesmo com ótima fase vivida pela equipe e claramente sendo reconhecida pela imprensa internacional, o técnico Dorival Júnior tratou de rechaçar qualquer tipo de ‘oba-oba’ por parte dos jogadores logo após a classificação sobre o Corinthians na terça-feira. A postura do treinador está muito mais alinhada ao discurso de que a equipe precisa evoluir em certos pontos e continuar com os pés no chão, trabalhando muito para que o time possa continuar nessa toada.
“Passamos por uma fase importante, mas não alcançamos nada, apenas uma semifinal, que será duríssima. Mata-mata é perigoso e de repente uma vantagem se torna um perigo ao longo das partidas. Temos que ter essa consciência. A equipe jogou de forma madura e equilibrada, mas nem sempre isso acontecerá”, disse.