Mengão trabalha novos métodos de recuperação para driblar lesões

Após a demissão de Paulo Sousa, o Mengão ficou sem comissão técnica fixa. Desse modo, a diretoria rubro-negra foi atrás de nomes que pudessem compor a lacuna deixada pelos profissionais que faziam parte do estafe do ex-técnico.

Assim, o Flamengo foi trazendo profissionais que foram dando uma nova cara à fisiologia do clube. Equipes como Corinthians e São Paulo estão, neste momento da temporada, sofrendo com lesões no plantel. Já o Flamengo, que foi duramente criticado pelo mesmo motivo no primeiro semestre de 2022, parece ter deixado esse problema para trás.

Novos profissionais foram contratados nas últimas semanas, como Michael Minthorne, americano que chegou para ser coordenador científico, além do fisiologista Tadahi Rara, ex-Athletico Paranaense.

Ainda na época de Paulo Sousa, foi diagnosticado internamente que o excesso de treinamentos foi responsável pelas constantes lesões.

A comissão técnica portuguesa de Sousa teria sido avisada, mas seguiu ignorando os alertas e pegando pesado com determinados jogadores, que acabavam ‘estourando’ durante as partidas, principalmente com o calendário inchado de jogos.

Mengão muda estratégia na fisiologia dos atletas

Um dos exemplos mais claros da falta de tato da comissão técnica de Paulo Sousa e demonstrando total descolamento no que diz respeito ao futebol brasileiro foi em uma volta de viagem que o elenco chegou ao Rio de Janeiro às 5h e a comissão técnica marcou um treino às 10h. Coincidentemente, foi exatamente neste treinamento que o goleiro Santos teve a lesão muscular que o tirou de combate por várias semanas.

Não havia grande preocupação com o sono dos atletas, que é período crucial para o descanso muscular. Outros três atletas teriam sofrido lesões musculares em situações semelhantes à de Santos.

Desde a chegada de Dorival Júnior, o Flamengo não realiza mais treinos pela manhã quando os jogos são na noite anterior. Foi ainda com o português que os profissionais do clube passaram a serem mais ouvidos em detrimento de uma palavra única da comissão técnica. Isso tem se repetido com Dorival Júnior e o trabalho tem surtido efeito.

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