Revelado o motivo do Flamengo trocar tanto de treinadores

Durante a gestão de Rodolfo Landim, que durou cerca de seis anos, o Flamengo tem vários treinadores. Ao todo, foram 11 comandantes na beira do gramado. Durante entrevista para a ESPN, concedida na última segunda-feira (18), o candidato à presidência Rodrigo Dunshee explicou o motivo disso ter acontecido com tanta frequência.

Sendo apoiado pelo atual mandatário e candidato da situação, Dunshee revelou o motivo da troca ter sido feita tantas vezes, mesmo que o técnico tivesse bons números, como no caso de Rogério Ceni e Dorival Júnior, que conquistaram títulos no Rubro-Negro.

“Ao longo dos anos, a tradição do Flamengo tem sido trocar de treinador com frequência. A gestão passada trocou de treinador 14 vezes, e a nossa, 11. A torcida do Flamengo é a mais exigente do país, e o clube, às vezes, precisa trocar de treinador”, iniciou o dirigente.

Durante gestão Landim o Flamengo teve 11 comandantes

Em 2019, o primeiro nome foi anunciado, Abel Braga. Pouco tempo depois, veio Jorge Jesus, deixando o clube em 2020. Na sequência, Domènec Torrent. Naquele mesmo ano, Rogério Ceni assumiu o cargo. Renato Gaúcho chegou no ano seguinte. Ainda teve Paulo Souza antes de Dorival Júnior assumir. Em 2023, teve Vitor Pereira, Jorge Sampaoli e Tite. Agora é a vez de Filipe Luís.

“Gostaríamos de ficar com um por cinco ou seis anos, mas, se esse treinador não performa, o Flamengo está perdendo dinheiro. Em alguns casos, gastar com isso (multa) é um investimento. Só com premiações, ganhamos 1 bilhão e entregamos algo em torno de R$ 48 milhões em troca de treinadores. Agora, trocamos de treinador, colocamos o Filipe Luís e ganhamos R$ 73 milhões”.

Para Dunshee, a troca é um processo natural no Flamengo, tendo em vista a enorme exigência dos torcedores e cobranças por títulos, além de boas performances.

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