Quanto o Flamengo gastou com rescisão de treinadores nos últimos anos?
Demissão de técnicos vem sendo recorrente no Flamengo. Por conta disso, o clube vem tendo gastos que não estavam nos planos, mesmo com faturamento de R$ 1 bilhão, a despesa com os treinadores afeta o planejamento interno. Principalmente por não ser algo planejado, como é o caso de Paulo Sousa, onde a confiança no seu trabalho era enorme, visto que toda a comissão técnica que estava no Flamengo era dele.
Para rescindir o contrato com Paulo Sousa, o Flamengo terá que desembolsar R$ 7,7 milhões. E as quantias milionárias para demitir treinadores têm sido uma rotina do clube da Gávea nos últimos anos.
Em novembro de 2020, a diretoria do Rubro-Negro demitiu Domènec Torrent. O espanhol, sucessor de Jorge Jesus, ficou pouco mais de quatro meses no cargo. Na saída, pela rescisão, embolsou R$ 11,4 milhões.
Logo após Domènec, veio Rogério Ceni. O atual treinador do São Paulo conquistou o Campeonato Brasileiro, Campeonato Carioca e Supercopa do Brasil, mas foi demitido em 2021. Na saída do treinador, o Flamengo arcou com uma multa de R$ 3 milhões.
Gasto com treinadores é superior a multa de jogadores históricos de 2019
Em comparação, mesmo com os R$ 1 bilhão de faturamento no último ano, o Rubro-Negro soma R$ 22,1 milhões, valor acima do que foi pago ao São Paulo para ter Rodrigo Caio (R$ 20 milhões) e próximo do que foi desembolsado ao Santos em 2019 por Bruno Henrique (R$ 23 milhões). A sensação que a Nação tem, é que se bem gerido, o Flamengo gastaria esse valor em reforços, não em rescisões de treinadores.