Treta: Vinicius Júnior e outro jogador do Real Madrid
Desde que começou a se destacar como um dos principais jogadores do Real Madrid, Vinicius Júnior, cria das categorias de base do Flamengo, sofre muito com racismo na Espanha. O jogador, por conta disso, virou uma verdadeira voz contra o preconceito no futebol mundial.
Em mais de uma ocasião durante jogos do Real Madrid fora de casa pela La Liga, Vini Jr ouviu provocações racistas das arquibancadas. Isso motivou um debate sobre o preconceito na Espanha. Na opinião de Dani Carvajal, lateral do clube merengue e da seleção espanhola, seu país não deve ser taxado de racista.
“Não há dúvidas de que a Espanha não é um país racista. Desde pequeno cresci com várias nacionalidades no meu bairro, em Leganés. Só quero lembrar que somos totalmente contra qualquer situação racista nos estádios. Sei o que o Vini sofre e o apoiamos interna e publicamente”, disse o jogador.
Carvajal é um dos jogadores há mais tempo no Real Madrid e, por conta disso, se tornou um dos líderes da equipe de Carlo Ancelotti. O jogador, inclusive, constantemente usa a braçadeira de capitão da equipe. Segundo ele, o Campeoanto Espanhol está melhorando no combate ao racismo.
“Creio que a La Liga está melhorando e criando protocolos para que esses energúmenos não possam voltar a eventos esportivos. Com exceção dessas pessoas, não acho que a Espanha não mereça organizar uma Copa”, finalizou o atleta.
Se a Espanha não evoluír, não pode receber a Copa, diz Vini
Recentemente, Vini Jr voltou a falar sobre o assunto. O atacante brasileiro destacou que, em 2030, a Espanha reberá a Copa do Mundo que marcará os 100 anos da competição. Até lá, há bastante tempo para melhorar. Porém, se não for o caso, ele defende que a Fifa escolha outro país-sede.
“Até 2030 a gente tem uma margem muito grande para evolução, então espero que a Espanha possa evoluir e entender o quão grave é você insultar uma pessoa pela cor da sua pele. Se até 2030 as coisas não evoluírem, acredito que (a Copa do Mundo) tenha que mudar de lugar, porque, se os jogadores não se sentem confortáveis em jogar em um país onde possa sofrer racismo, é meio complicado”, disse Vini à CNN.
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