Paulo Sousa terá uma noite decisiva hoje, quarta-feira (8). A partida contra o Red Bull Bragantino deve selar o destino do treinador, que está no seu momento de maior pressão no Flamengo. Se ele perder ou apresentar um desempenho ruim, provavelmente será demitido.
Mesmo com seis vitórias, dois empates e duas derrotas nos últimos 10 jogos, o time tem jogado mal. A derrota para o Fortaleza, no último fim de semana, foi o “fim da picada”. Ainda assim, outras situações foram mal conduzidas por Paulo Sousa e resultaram em um processo de perda de apoio interno.
De acordo com publicação do GloboEsporte, a situação envolvendo Diego Alves – que chegou a aquecer, mas ficou fora da seleção final – e a coletiva pós jogo contra o Fortaleza, em que atribuiu a maior parte da culpa pela derrota a erros individuais, selaram uma divisão entre o treinador e os jogadores.
“A relação arrastada com o grupo, que em alguns momentos chegou a ter tréguas inclusive com manifestações de apoio de lideranças, caso de Gabigol, voltou à estaca zero após tudo que aconteceu no domingo. Diego Alves foi cortado minutos antes do jogo mesmo após fazer o aquecimento com o grupo, situação que pegou muito mal internamente”, disse a publicação.
“A entrevista em que tratou o time como “desastroso” e colocou na conta dos jogadores a derrota para o Fortaleza teve tratamento de “grand finale” segundo uma das pessoas próximas ao futebol rubro-negro”, completa o texto.
Confira a declaração de Paulo Sousa após jogo contra o Fortaleza:
“O que nos aconteceu, sem dúvida, foi que todas as decisões individuais foram erradas. Coisas simples, sem pressão, precipitação, passes que deram oportunidades aos adversários na segunda parte… Desde o início, sei perfeitamente a exigência que o Flamengo tem. Sei a importância de termos coragem de não agradar em alguns momentos. Como sei que Deus nunca nos deu espírito de covardia. É nos momentos difíceis que temos que ser mais convictos e certos.”
