Goleiro Bruno recebeu uma indenização graúda da Justiça

Tentando seguir normalmente com a vida após receber liberdade condicional da Justiça do Rio de Janeiro em 2023, Bruno conseguiu uma importante vitória no tribunal naquele mesmo ano e recebeu importante quantia financeira.

O ex-jogador moveu uma ação contra a Editora Record, alegando uso indevido de sua imagem na capa do livro “Indefensável – O goleiro Bruno e a História da morte de Eliza Samudio”. Após uma longa batalha, a decisão tomada pelo juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho concluiu não haver autorização para a utilização da foto do arqueiro.

Embora a defesa do futebolista tenha solicitado o pagamento de R$ 1 milhão, a Justiça determinou que a Editora realizasse uma indenização de R$ 30 mil. A quantia em bom momento, já que o rapaz tenta continuar as atividades extracampo, mas encontra dificuldades em encontrar trabalho.

Vitória para Bruno foi concedida

A alegação da Record foi de que a foto tinha a autorização do fotógrafo Alexsandro Ligório, sendo o suficiente para ser usada. Porém, Marinho discordou, dizendo que a responsabilidade pela utilização da fotografia era, em última instância, da Record.

Somado à indenização financeira, Bruno também pediu a suspensão da venda do livro, bem como uma participação nos lucros da empresa. No entanto, o juiz negou o pedido usando o princípio da razoabilidade. Ele afirmou que, diante de todo o interesse público e a enorme cobertura midiática sobre o caso, o uso da imagem do goleiro não justificava compensações adicionais.

Condenado há mais de 20 anos de prisão após ser condenado pelo envolvimento na morte de Eliza Samudio, Bruno entrou em regime semi-aberto em 2018. Desde 2023, está em liberdade condicional, vivendo normalmente. O arqueiro divide as atenções entre a loja de açaí que abriu no Rio de Janeiro e atividades como goleiro em times amadores.

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