Jogadores do Flamengo pediram a cabeça de Paulo Sousa, revela jornalista
Apesar da vitória por 3 a 0 sobre a Universidad Católica nesta terça-feira (17), o clima esquentou nos corredores do Ninho do Urubu. Na coletiva pós-jogo, Paulo Sousa mencionou Diego Alves, que não gostou nada e exigiu uma retratação pública. Uma reunião entre os dois, com outros presentes, aconteceu.
E parece que a situação esquentou de vez. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, alguns jogadores teriam pedido a Rodolfo Landim a demissão de Paulo Sousa por não haver mais clima:
“Teve a reunião de Diego Alves com Paulo Sousa. Depois houve uma reunião ainda maior, com a presença de jogadores… os principais jogadores, dos caras que são líderes do time com os dirigentes do Flamengo. Nessa reunião, posso garantir que contou com a presença do Spindel e com o presidente Landim. Marcos Braz não consegui checar se esteve no encontro”, disse.
“E posso assegurar que a reunião foi pesada, com os atletas deixando claro a disposição ou a intenção de não contar com o Paulo Sousa. A chance de Paulo Sousa fechar, por exemplo, um mês à frente do Flamengo é muito pequena. Os dirigentes do Flamengo já se convenceram de que não há mais clima para ele permanecer.”
“E a gota d’água foi esse episódio do Diego Alves em que ele [Paulo Sousa] inventou uma história que não existiu. Os atletas estão revoltados com Paulo Sousa. Não sei se a demissão vai ser anunciada hoje ou se vai ser anunciada amanhã. Mas agora é uma questão de tempo para que Paulo Sousa caia. Clima para ele não existe mais. Os atletas não querem mais contar com Paulo Sousa”, completou.
Confira a declaração de Paulo Sousa na coletiva
“Aqui os processos não são assim, os jogadores para jogar têm que treinar. E ele não treinou nenhum dia desde o jogo contra o Botafogo, por isso não podia estar relacionado. Ontem [segunda] de manhã ele continuava a ter dores. À tarde, o nosso fisioterapeuta disse que o Diego estava melhorzinho, que se sentia capaz para poder treinar. Se vocês verificarem o que são dores no púbis e o tempo que leva para recuperação, não pode ser de um dia para o outro.”