O domingo (26) foi histórico na Fórmula 1. Pela primeira vez na história, um piloto monegasco conquistou o Grande Prêmio de Mônaco, um dos mais tradicionais da categoria. Guiando sua Ferrari, Charles Leclerc permaneceu na primeira colocação durante toda a corrida e conseguiu emocionar até mesmo o narrador Galvão Bueno.
Sem narrar corridas desde 2019, Galvão admitiu que a vitória do piloto ferrarista reacendeu o “vírus” da F1 em seu corpo. Em postagem nas redes sociais, o narrador celebrou o excelente resultado de Leclerc e também exaltou o fato de Piastri, piloto da McLaren, subir ao pódio vestindo as cores verde e amarela em homenagem a Ayrton Senna.
“Espetacular o GP de Mônaco!! E eu, que já me achava imunizado do vírus da F1, me vi emocionado e sentindo falta de estar lá. A vitória de Leclerc! O príncipe com lágrimas nos olhos e jogando champanhe nunca tinha acontecido. A alegria das pessoas nas janelas e varandas. O choro da fiscal de pista. A vitória de um monegasco!”, disse.
Galvão ainda concluiu: “A McLaren Senna verde e amarela, que espetáculo. O Piastri no pódio de verde e amarelo, certamente, tudo isso mexeu com muita gente. Pra mim, tudo isso já era história, passado, lindo e emocionante, mas confesso: hoje, me deu vontade de voltar”.
Voz oficial da Fórmula 1 no Brasil desde o começo dos anos 1980, Galvão já está há quase cinco sem narrar uma corrida da categoria. Sua última prova foi o GP de Abu Dhabi de 2019. Em 2020, mesmo com o Mundial ainda na Globo, Galvão foi afastado do dia-a-dia da emissora por conta da pandemia da Covid-19.
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