Com o estado do Rio Grande do Sul sofrendo com o maior desastre natural de sua história, os três principais clubes gaúchos vivem dias de indefinição. Grêmio, Internacional e Juventude tiveram seus jogos pela 5ª rodada do Brasileirão adiados na última semana, mas ainda aguardam um posicionamento da CBF sobre as próximas partidas.
Indagado sobre a possibilidade de novos adiamentos, Alberto Guerra, atual presidente do Grêmio, rendeu críticas a alta cúpula da entidade. E sobrou até para o Flamengo. Na visão do dirigente gremista, a CBF tem faltado com sensibilidade em não parar o Brasileirão e que o tratamento seria outro se fossem outros clubes envolvidos.
“Tratamento seria diferente se fosse o Flamengo ou clubes paulistas”, exclamou Alberto Guerra. De acordo com informações do portal Terra, a ideia de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, é realmente manter as rodadas do campeonato e paralizar apenas os jogos dos clubes gaúchos, como foi realizado no último final de semana.
Sem condições de sequer treinar, Grêmio e Internacional tiveram seus jogos pela Copa Libertadores e Sul-Americana, respectivamente, adiados pela Conmebol. O Inter entraria em campo nesta terça-feira (07) contra o Real Tomayapo, na Bolívia, enquanto o Grêmio jogaria no dia seguinte contra o Huachipato, no Chile.
Os CTs da dupla foram tomados pela água, obrigando os clubes a alterar suas programações e cancelar treinamentos. O Inter treinou sábado no Beira-Rio e cancelou o trabalho de domingo. Já o Grêmio também cancelou os treinos de sábado e domingo, previstos para o campo da PUCRS.
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