Ataque desandou e Flamengo venceu o Fluminense por 7 a 0
Na noite decisiva da Taça Rio de 2020, o Fluminense enfrentava um desafio imenso: quebrar um jejum de 273 minutos sem marcar gols, justo contra seu arquirrival, o Flamengo. O Tricolor vinha de uma sequência preocupante, com derrota por 3 a 0 para o Volta Redonda e empates sem gols contra Macaé e Botafogo desde a retomada do Campeonato Carioca, uma situação que colocava a equipe sob intensa pressão para reencontrar o caminho das redes.
A missão de revitalizar o ataque do time tricolor na época ficou nas mãos de jovens talentos e veteranos experientes. Fred, ícone do clube, estava fora, vetado pelo departamento médico, aumentando as expectativas sobre o jovem Evanilson.
Este, segundo palavras de Nenê, diferenciava-se por sua velocidade e preferência por bolas em profundidade, em contraste com a habilidade de Fred em fazer o pivô e ameaçar nas jogadas aéreas.
Flamengo goleia o Fluminense
Do outro lado, o Rubro-Negro exibia a eficácia ofensiva que o caracteriza. Com sete gols marcados e nenhum sofrido nos três jogos após o retorno do campeonato, a equipe rubro-negra não apenas ostentava uma defesa impenetrável, mas também um ataque avassalador, liderado por Bruno Henrique, que já havia deixado sua marca 12 vezes em confrontos contra equipes cariocas.
Naquele momento, o Mais Querido almejava não apenas a vitória na Taça Rio, mas também a consolidação do bicampeonato carioca, evidenciando a disparidade entre os momentos vividos pelas duas equipes. Enquanto o Fluminense lutava para reencontrar seu brilho ofensivo, o Flamengo mirava mais uma celebração de sucesso no Maracanã, sublinhando a eficiência e versatilidade de seu ataque.
A expectativa girava em torno da capacidade do Fluminense de superar seu recente histórico de ineficácia diante do poderio defensivo e ofensivo do Flamengo, algo que não foi cumprido.
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