Ex-presidente do Corinthians não se cala e revela grande defeito de Tite

Antes de adentrar o cenário do Flamengo, Tite acumulou uma trajetória de êxitos no Corinthians, cravando seu nome na história do clube. Lá, o treinador fez seu nome com a conquista de seis títulos notáveis, incluindo a emblemática Copa Libertadores e o Mundial de Clubes em 2012, além da Recopa Sul-Americana em 2013, o Campeonato Paulista no mesmo ano, e duas edições do Campeonato Brasileiro, em 2011 e 2015.

Esse período de sucesso no comando do time paulista catapultou Tite para a Seleção Brasileira, onde liderou a Amarelinha em duas edições da Copa do Mundo, em 2018 e 2022, e conquistou a Copa América em 2019.

Ex-presidente corinthiano fala sobre Tite

Contudo, apesar de toda a admiração que Tite conquistou entre os torcedores do Corinthians, igualando-se ao apreço que os adeptos do Flamengo nutrem pelo técnico Jorge Jesus, parece que sua gestão não foi universalmente aclamada dentro dos bastidores do clube paulista.

Mário Gobbi, presidente do Corinthians entre 2012 e 2015, compartilhou uma visão crítica do técnico em uma participação no podcast Tomando Uma Com. Gobbi apontou uma suposta limitação de Tite em conduzir processos de reformulação do elenco, sugerindo que o técnico demonstrava uma tendência a se apegar emocionalmente aos jogadores com quem já havia trabalhado anteriormente, ao invés de adotar uma postura estritamente profissional.

“O Tite é bom para remar para frente. Quando ele precisa fazer uma reformulação, ele não é bom. Ele é 100% coração e ele ia ter lá oito jogadores do tempo que ele treinou em 2012. Ele é 80% coração e 20% profissional”, destacou o ex-presidente em suas críticas ao trabalho do técnico.

Essa perspectiva oferece um contraponto interessante à imagem de sucesso que Tite construiu ao longo de sua carreira, mostrando que até as trajetórias mais vitoriosas podem ser vistas sob diferentes ângulos.

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