Justiça toma decisão envolvendo Marcos Braz e dirigente acaba sendo réu
A Justiça do Rio de Janeiro manteve o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, como réu no caso de agressão ao torcedor Leandro Campos em um shopping da capital fluminense. A decisão tomada pela juíza Simone Cavalieri Frota nesta segunda-feira (27) rejeita o pedido feito para investigar membros da Torcida Jovem Fla, que filmaram o ocorrido.
Marcos Braz entrou com um recurso para evitar que ele e o amigo, Carlos André Simões da Silva, permanecessem como réus do caso por lesão corporal leve. A juíza reiterou que Leandro Campos é a vítima da ação e, por isso, teve suas acusações arquivadas.
“O agredido fui eu. Sou vítima porque em nenhum momento eu agredi ele fisicamente ou verbalmente. Em nenhum momento eu desferi soco ou chute nele. Em nenhum momento eu vi a filha dele. Fiquei até em choque”, alegou o torcedor, em versão que foi desmentida por Marcos Braz.
“Sou vítima, eu sou vítima sendo vereador, sendo primeiro suplente, sendo vice de futebol. Não tenho vergonha de ser vítima. Em várias situações sou xingado e em nenhuma eu retruco. Nunca tive problema mais sério com torcedor e, em sã consciência, com filha e duas meninas do lado, jamais iria arrumar problema. Nunca arrumei de ser cobrado e xingado em várias situações”, disse o dirigente.
Marcos Braz segue com réu em caso de agressão em shopping
Por outro lado, a juíza aceitou o pedido de Marcos Braz e a primeira audiência do processo, que seria realizada nesta terça (28), foi remarcada para fevereiro do ano que vem. Caso seja considerado culpado, o dirigente pode ser condenado a até um ano prisão. Como é réu primário, a pena tem chances de ser revertida.
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