Marcos Braz vai aos microfones e não se intimida após receber ordem judicial
Em setembro deste ano, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma confusão com um torcedor dentro de um shopping do Rio de Janeiro. Por conta disso, o cartola flamenguista foi acusado de agressão pela vítima. E com a cobertura da imprensa, Braz deu sua versão do ocorrido, alegando que o entregador Leandro Campos o ameaçou de morte, além de tê-lo ofendido na frente de sua filha.
Porém, o dirigente acabou sendo pego de surpresa recentemente, com um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, que o autuou por lesão corporal neste caso, ocorrido em 19 de setembro. E Braz alegou que a solicitação do MPRJ foi feita baseando-se apenas nas imagens que circularam nas redes sociais, e que nenhuma testemunha foi chamada para ser ouvida.
Marcos Braz comenta autuação
Sem se intimidar, Marcos Braz comentou a situação: “Esse tema está entregue ao meu advogado. O que eu posso adiantar é que segundo o advogado, as bases do MP foram somente imagens, sem áudio. Nenhuma testemunha minha foi ouvida”, comentou o dirigente. Além disso, ele acrescentou: “Tudo muito inicial. Respeitamos o encaminhamento do MP, mas tem muita coisa pela frente a ser apurada no processo”.
Segundo o relatório do MP, o pedido foi feito com base nas imagens capturadas pelas câmeras de segurança, nos exames de corpo de delito e também nos depoimentos apresentados à Polícia. Sendo assim, o promotor comentou o assunto:
“Imperioso ressaltar que as imagens captadas pelo sistema de monitoramento do shopping revelam, claramente, a iniciativa do senhor Marcos Braz ao sair correndo da loja na qual se encontrava, seguido de Carlos André, para agredir o senhor Leandro Gonçalves, tendo Marcos corrido repentinamente em direção a vítima e, ao alcançá-lo, desferiu um golpe na altura do pescoço, pelas costas, derrubando-o ao solo, caindo sobre a vítima, momento em que teria efetuado uma mordida em sua coxa direita, ocasionando a lesão demonstrada no laudo supracitado”.
Além de Braz, Carlos André da Silva também deverá ser autuado, por estar envolvido na briga. De acordo com o promotor, ele chutou a cabeça e o corpo de Leandro Gonçalves, que auxiliou Marcos Braz a agredir o entregador. Por fim, ele explica que as agressões só cessaram por conta dos seguranças do shopping.
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