Flamengo age rapidamente e toma iniciativa contra manifestantes

Já é quase que uma tradição no Brasil que sempre que um clube grande passe por um momento ruim, alguns de seus torcedores expressem sua indignação pichando os muros de sua sede administrativa ou de seu Centro de treinamentos. Passando por um período turbulento em 2023, o Flamengo tentou evitar essa “tradição”, mas não obteve muito sucesso.

O clube, que recentemente perdeu o título da Copa do Brasil para o São Paulo, viu sua sede na Gávea ser alvo de atos de revolta por parte de torcedores insatisfeitos. Mesmo com a instalação de novas câmeras de segurança durante o fim de semana dos dias 17 e 18, coincidindo com o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, as medidas não foram suficientes para dissuadir os vândalos.

Em um ato de protesto, torcedores escreveram palavras de descontentamento nos muros da Gávea, clamando pela saída do presidente Landim, do vice de futebol Marcos Braz e do jogador Gabigol. “Fora, Landim,” “Fora, Braz,” “Fora, Gabigol,” “Elenco safado” e “Vergonha” foram algumas das mensagens deixadas para trás.

Diante desses atos, o Fla se viu obrigado a tomar medidas para restaurar a integridade de sua sede e na última segunda-feira (25) um funcionário do clube retocou a pintura dos muros e apagando as pichações.

Flamengo perdeu milhões em 2023

Após faturar quase R$2 bilhões em 2022, o Flamengo enfrenta uma drástica redução na receita em 2023 devido aos fracassos desta temporada. A derrota na Supercopa do Brasil resultou na perda de R$5 milhões, enquanto o insucesso no Mundial de Clubes representou uma perda de R$25,5 milhões. A derrota na Recopa Sul-Americana custou ao clube R$4,3 milhões.

Os maiores prejuízos vieram da eliminação precoce na Copa Libertadores, resultando em uma perda de R$106,2 milhões, que seriam arrecadados em caso de título. Além disso, o vice-campeonato na Copa do Brasil fez com que cerca de R$40 milhões deixassem de entrar nos cofres rubro-negros.

Comentários estão fechados.