Uma investigação conduzida pelo Ministério Público está em andamento para descobrir os responsáveis por um perfil fake no Twitter, conhecido como ‘Roberto Dodien’, que vinha disseminando ofensas e calúnias contra várias figuras do Flamengo, autoridades políticas e personalidades associadas ao clube.
O deputado federal Eduardo Bandeira, ex-presidente do Flamengo, tem sido ativo no esforço para desmascarar os autores por trás da administração do perfil falso, buscando responsabilizá-los pelas difamações propagadas.
A investigação recebeu uma colaboração crucial do Twitter, que forneceu dados, incluindo o número de IP utilizado para acessar o perfil ofensivo, permitindo a identificação da origem das publicações.
A partir dos dados fornecidos, a defesa de Eduardo Bandeira de Mello conseguiu rastrear duas possíveis localizações associadas ao perfil ofensivo. Uma delas apontou para a proximidade da Rua da Assembleia, no Centro do Rio de Janeiro, enquanto a outra indicou Mesquita, na Baixada Fluminense. Além disso, surgiram indícios de contas vinculadas a empresas de telefonia, levantando suspeitas sobre possível envolvimento dessas entidades nas atividades ilícitas.
Bandeira de Mello não era o único atacado por fake
O perfil ‘Roberto Dodien’, de acordo com informações publicadas pelo jornal ‘O Globo’, não se limitava a atacar apenas Eduardo Bandeira de Mello. Outras figuras ligadas ao Flamengo também foram alvo de ataques, incluindo o ex-candidato à presidência do clube, Walter Monteiro, e o presidente do Conselho de Administração do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP. Treinadores, como Jorge Jesus e Paulo Sousa, também foram criticados, indo além do contexto esportivo.
Além das personalidades do mundo do futebol, o perfil fake também dirigiu críticas a figuras políticas, incluindo o ex-presidente Lula, a quem chamaram de “ladrão”, e o ministro Alexandre de Moraes, rotulando-o de “capa preta” do petista. A página também costumava fazer críticas à TV Globo.
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