O encontro entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, terminou com empate por 1 a 1 e a vice-liderança do Campeonato Brasileiro no colo da equipe rubro-negra. No entanto, a partida ficou marcada por confusões entre torcedores fora do campo. Presidente do Conselho Administrativo do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, se manifestou nas redes sociais sobre os ocorridos.
“Jogamos no país inteiro, sem problemas com nenhuma polícia ou torcida. Mas em SP, contra o Palmeiras, nossa torcida é considerada como “problemática”. Há anos tentam impedir a presença da nossa torcida em jogos contra eles”, escreveu BAP, como é conhecido Luiz Eduardo.
Uma das confusões aconteceu ainda durante a partida, no primeiro tempo, do lado de fora do estádio. A polícia precisou intervir com gás de pimenta e até os atletas dentro de campo sentiram os efeitos. A partida precisou ser paralisada duas vezes por conta da situação.
Outra confusão no Allianz Parque resultou em uma tragédia. A morte de uma torcedora do Palmeiras, atingida por uma garrafa lançada por um torcedor do Flamengo. A jovem estava na fila do estádio para entrar na partida quando acabou surpreendida pelo objeto.
Tragédia e morte de uma torcedora
A primeira confusão foi responsável pela morte de uma jovem torcedora do Palmeiras, Gabriela Avelli, de 23 anos, ao ser atingida por estilhaços de uma garrava de vidro no pescoço.
Após ser atingida, Gabriela recebeu socorros da ambulância do próprio Allianz Parque e foi internada na Santa Casa, em São Paulo, onde ficou por dois dias. No mesmo dia, a jovem precisou passar por cirurgia e sofreu duas paradas cardíacas. Acabou não resistindo na última segunda, 10, e veio a óbito.
De acordo com o jornalista Mauro Cezar Pereira, o torcedor Leonardo Felipe Xavier Santiago, do Flamengo, foi identificado pela Polícia e preso por tentativa de homicídio.
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