Jornalistas são processados pelo Flamengo: Motivo vai te surpreender
O Flamengo entrou na Justiça contra 11 jornalistas do grupo UOL por calúnia e difamação por conta da matéria especial realizada pelos profissionais: ‘Flamengo adulterou cena do incêndio’ – texto publicado em 6 de março de 2023. Além dos jornalistas, o engenheiro José Augusto Bezerra também foi denunciado. O processo inclui os profissionais individualmente e não o grupo UOL.
A matéria especial ‘Engenheiro acusa: Flamengo adulterou cena do incêndio’ teve José Augusto Bezerra como principal fonte. Além do engenheiro, o autor do texto, Léo Burlá, também foi denunciado, junto a outras nove pessoas que editaram o conteúdo: Alexandre Araújo, Igor Siqueira, Bruna Sanches, René Cardillo, Márcio L. Castro, Lucas Lima, Bruno Doro, Diego Assis, Leonardo Rodrigues e Pedro Lopes.
“O uso de processos criminais contra jornalistas visa ao constrangimento. Pretender levar jornalistas à prisão pelo exercício da profissão é prática eticamente abusiva”, diz a advogada Taís Gasparian, diretora do Instituto Tornavoz.
Advogado do UOL, Luis Francisco Carvalho Filho defendeu os jornalistas e destacou: “Este processo mostra como o futebol brasileiro não tem compromisso com a transparência. É uma tentativa bisonha de intimidação”.
Consequências da matéria
Ainda em março, mês da publicação da matéria especial, o portal UOL chegou também a noticiar a negação do Flamengo.
“A assertiva desse senhor, portanto, não se sustenta e dará espaço a novo processo criminal e cível contra ele. O Flamengo não tem nada a esconder, muito ao contrário, sempre colaborou com as autoridades, sempre atendeu às famílias e entende que essa é uma história que deve ser analisada e julgada pelas autoridades”, publicou o rubro-negro à época.
Desde o dia 23 de março, os jornalistas do grupo UOL tem encontrado resistência do Flamengo em liberar o acesso aos treinos. As reportagens foram barradas em cinco treinos abertos até aqui.
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