No empate contra o Ñublense, o Flamengo dominou a posse de bola com 61%, realizando 610 passes em comparação com 379 do adversário. Apesar disso, o time teve apenas sete finalizações contra 14 de seu oponente.
Essa estatística tem se repetido ao longo da Libertadores deste ano, onde o Rubro-Negro é o clube com maior precisão nos passes, mas que ocupa apenas a 21ª posição em termos de chutes na competição da Conmebol.
De acordo com dados do aplicativo ‘Sofascore’, o Fla mostra um estilo de jogo baseado na posse de bola, mas aparentemente enfrenta dificuldades na criação de jogadas. Em quatro jogos na Libertadores deste ano, a equipe acertou 500 passes, apresentando uma média de posse de bola de 62,5% – a quarta maior entre os times, ficando atrás apenas de Atlético-MG (68,8%), Internacional (63,3%) e Fluminense (63%).
Apesar de ter a posse de bola, a equipe de Jorge Sampaoli tem tido dificuldades em criar oportunidades. Em quatro partidas, o time carioca conseguiu gerar apenas sete grandes chances de gol, ocupando a 15ª posição nesse aspecto, ficando atrás de equipes como Melgar, Sporting Cristal e Barcelona de Guayaquil. Além disso, o Flamengo tem uma média de 12 finalizações por jogo, o que o coloca em 21º lugar no ranking.
Isso tem refletido na tabela da competição, onde o time está em segundo lugar, com apenas cinco pontos conquistados, igualando sua campanha negativa de 2017, quando não conseguiu vencer fora do Maracanã na fase de grupos. Em quatro rodadas, a equipe marcou apenas cinco gols, a pior marca desde 2018.
Flamengo tem sofrido sem Arrascaeta
É importante ressaltar que Giorgian de Arrascaeta, principal articulador do time, atuou apenas 30 minutos na competição. O camisa 14 entrou no segundo tempo do jogo contra o Racing, na Argentina. No confronto contra o Ñublense, Gerson assumiu o papel de criação da equipe de Jorge Sampaoli, uma vez que Everton Ribeiro também estava ausente.
Comentários estão fechados.