Dívida de R$ 214 milhões chega de maneira esperada e Flamengo se assusta

Nesta sexta-feira (31), o Flamengo divulgou seu balanço financeiro referente ao ano de 2022. Dentre as informações compartilhadas, destaca-se o montante gasto com transferências. Isso porque ainda existe uma dívida total de R$ 214,54 milhões a ser quitada em parcelas referentes às contratações de jogadores, com R$ 145,37 mi a serem pagos até o final de 2023.

Isso não é nenhuma novidade já que há algumas temporadas, o clube tem feito aquisições de atletas por meio de pagamentos parcelados. Atualmente, o Fla está realizando o pagamento de nove jogadores do seu elenco. Em 2022, o clube conseguiu quitar as dívidas referentes à aquisição do atacante Rodrigo Muniz, vendido ao Fulham, e também reduziu a dívida relacionada a outros jogadores citados anteriormente. Confira os valores a serem pagos:

Jogadores que o Flamengo tem parcelas a quitar

  • Gabigol (R$ 30,6 à Inter de Milão)
  • Pedro (R$ 25,9 mi à Fiorentina)
  • Gerson (R$ 9,5 mi à Roma)
  • Thiago Maia (R$ 13,9 mi ao Lille)
  • Pablo (R$ 5,6 mi ao Lokomotiv Moscou)
  • Arrascaeta (R$ 6,5 mi ao Defensor)
  • Santos (R$ 7,5 mi ao Athletico-PR)
  • Everton (R$ 56,4 mi ao Benfica)
  • Erick Pulgar (R$ 9,3 à Fiorentina)

Flamengo tem faturamento recorde

O balanço do clube aponta que pela primeira vez, o Fla superou a marca de R$ 1 bilhão em receitas recorrentes – que não incluem as vendas de jogadores. Houve uma redução adicional na dívida, e o oitavo superávit em 10 anos permitiu que o patrimônio líquido do Rubro-Negro atingisse um recorde de R$ 326 milhões.

Os números do Fla são tão expressivos que a equipe agora se posiciona entre os 30 clubes de futebol com maiores receitas recorrentes em todo o mundo, de acordo com um levantamento da Deloitte – uma das quatro principais empresas de auditoria e consultoria do mundo.

No entanto, vale destacar que essa pesquisa engloba apenas times europeus. Caso o Flamengo fosse incluído nesse ranking, estaria entre Benfica (24º) e Ajax (28º), como os únicos clubes “intrusos” em uma lista dominada por equipes que jogam nas cinco principais ligas do mundo (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França).

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