Justiça beneficia o Vasco para tentar evitar falência do clube
Uma decisão da justiça do Rio de Janeiro pode ter um grande impacto nas dívidas das Sociedades Anônimas de Futebol, que estão em processo no tribunal da CBF. Essas dívidas são relacionadas a questões esportivas, como cobranças feitas por jogadores ou outros times.
Segundo a decisão, as SAFs agora terão que pagar essas pendências de forma parcelada, separadas de outros credores na Justiça. Essa medida pode ajudar os clubes a resolverem as punições por transfer ban. Apesar disso, é importante ressaltar que essa medida ainda precisa ser consolidada nos tribunais.
Antes mesmo de se tornar uma SAF, o Vasco aderiu ao Regime Centralizado de Execução (RCE) para juntar todas as suas dívidas trabalhistas e cíveis. Mesmo assim, ainda havia uma dúvida sobre as dívidas esportivas, assim como outras SAFs também enfrentam.
O clube de São Januário chegou a sofrer um transfer ban porque não pagou uma dívida por considerar que isso iria ferir o RCE ao priorizar determinados credores. Atualmente, o Vasco tem 36 cobranças no tribunal esportivo da CBF, o CNRD, já com decisão definitiva.
Recentemente, o juiz Rubens Vieira Junior, do 2º Núcleo de Justiça 4.0, concedeu ao Vasco o direito de parcelamento das dívidas, o que já havia acontecido na Justiça do Trabalho. Essa decisão significa que todas as dívidas esportivas do clube serão pagas em um sistema separado.
Não se sabe o tamanho da dívida da SAF do Vasco
Ainda não se sabe o valor exato dessas dívidas, nem os prazos de pagamento que o Vasco SAF terá para quitá-las. É importante ressaltar que a legislação das SAFs obriga que as novas empresas sejam responsáveis pelos compromissos esportivos do clube.
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