Ídolo do Flamengo! Adriano Imperador está fazendo aniversário
Adriano Leite Ribeiro, o Imperador, completa 41 anos nesta sexta-feira (17). Dididco é um dos grandes jogadores da história do futebol brasileiro, ídolo do Flamengo, ele marcou época na Seleção Brasileira e teve passagens de destaque por grandes clubes na Europa.
Embora sua carreira tenha sido marcada por altos e baixos, o jogador é tido como ídolo de boa parte dos brasileiros por conta de seu carisma e dos lances memoráveis que proporcionou enquanto ainda jogava futebol.
Primeiros passos
Dono de uma potente perna esquerda, Adriano se apresentou para o mundo da bola no começos dos anos 2000, quando foi promovido ao time principal do Flamengo e marcou um belo gol sobre o São Paulo apenas quatro dias após sua estreia como profissional.
Didico rapidamente chamou a atenção de todo o mundo e ainda com 18 anos de idade recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira. Pouco tempo depois, com apenas um ano de profissional, foi negociado com a Inter de Milão por uma quantia milionária.
Embora tenha marcado um belo gol contra o Real Madrid em sua estreia pelo time italiano, o começo no país europeu foi difícil e Adriano teve que ser emprestado à Fiorentina e ao Parma para se adaptar a um novo estilo de futebol.
O auge
Mais maduro após dois empréstimos, ele voltou à Inter em 2004, quando viveu sua melhor fase da carreira, tendo sido um dos principais jogadores dos Nerazurri e ajudado o clube a conquistar os títulos da Copa da Itália de 2004–05 e 2005–06, e os Campeonatos Italianos de 2005–06, 2006–07, 2007–08 e 2008–09. Foi durante esse período que recebeu o apelido de Imperador.
O bom momento em seu clube refletiu também em mais convocações para a Seleção Brasileira, onde foi herói na conquista da Copa América de 2004, tendo marcado o gol de empate contra a Argentina em uma final que o Brasil perdia por 2×1 até os minutos finais da partida e que graças ao gol do atacante, se sagrou campeã nos pênaltis.
Didico também foi destaque em outra decisão contra os Hermanos, tendo marcado dois gols na goleada brasileira por 4×1 na final da Copa das confederações de 2005 em uma das maiores exibições do escrete Canarinho neste século.
A espiral negativa
Em 2006 Adriano viveu o momento mais difícil de sua vida, quando em sua melhor fase da carreira, perdeu o seu pai. O jogador entrou em uma séria depressão, tendo chegado a ficar um ano sem marcar pela Inter e fazendo uma péssima Copa do Mundo pelo Brasil em 2006.
Após o Mundial da Alemanha a carreira do jogador começou a desandar, tendo dificuldades em ficar em forma, ele chegou a ser barrado pela comissão técnica da Inter de alguns jogos e ainda passou a conviver com lesões, tendo chegado a romper o seu tendão de Aquiles.
Vivendo um momento ruim na Itália, o Imperador pediu a diretoria Nerazurri para que fizesse sua recuperação da cirurgia no tendão no Brasil, algo que foi prontamente atendido pelo clube italiano. Sendo assim, em 2008 Ariano chegou ao São Paulo inicialmente apenas para tratar de sua lesão, mas após alguns meses se recuperando no clube, acabou assinando um contrato de empréstimo por seis meses.
Pelo Tricolor Paulista o atacante conseguiu voltar a jogar bem ter sequência, tendo feito 17 gols em 28 oportunidades. Depois disso, ainda retornou à Inter, onde até conseguiu voltar a marcar gols e ajudar sua equipe, mas pouco tempo depois, no começo de 2009, retornou ao Brasil sem a autorização do clube e sumiu por alguns dias.
Durante esse período, muito se especulou sobre seu destino, com alguns portais chegando até a dizer que o jogador havia sido morto em uma das favelas do Rio de Janeiro. Após alguma confusão, Adriano e seu empresário convocaram uma coletiva de imprensa em que informaram que o jogador estava se afastando do futebol por um tempo pois tinha perdido a alegria de jogar. Seu contrato com a Inter foi rescindido.
Didico usou esse tempo longe dos gramados para se reconectar com suas origens, tendo passado a maior parte de seu tempo na Vila Cruzeiro, local onde nasceu no Rio de Janeiro e que mesmo após ter ganhado fama jamais esqueceu.
Retorno ao Flamengo
As férias do futebol acabaram um mês depois, quando foi anunciado como o novo reforço do Flamengo, clube onde havia iniciado sua carreira e que é torcedor declarado. O retorno ao Mais Querido saiu melhor que o esperado, logo em sua primeira temporada foi campeão brasileiro sendo um dos principais destaques da equipe ao lado do sérvio Petcovík.
Apesar disso, a lua de mel acabou um ano depois, quando após uma série de polêmicas extra campo passaram a prejudicar o seu desempenho e sua forma física. Sendo assim, optou por encerrar sua passagem pelo rubro-negro após a eliminação para LDU na Libertadores.
O começo do fim
Por mais que viesse de um momento ruim, Adriano ainda tinha um nome muito forte dentro do mundo do futebol e acertou uma transferência para a Roma da Itália, onde assinou um contrato por três temporadas. Apesar disso, a mudança de ares não fez bem ao jogador, que sequer marcou um gol em jogos oficiais pelo clube italiano e teve seu contrato rescindido menos de um ano depois de sua chegada.
Didico ainda retornou ao Brasil, onde defendeu o Corinthians em 2011. Já fora de forma, o atacante conviveu com polêmicas e era pouco utilizado pelo treinador Tite. Mesmo assim, marcou um importante gol contra o Atlético Mineiro que fora fundamental para o Timão conquistar o Campeonato Brasileiro naquele ano.
A passagem de Adriano pelo Parque São Jorge terminou no começo de 2012, quando teve seu contrato rescindido após novas polêmicas extra-campo. Depois disso ainda teve passagem pelo Atlético Paranaense e pelo Miami United, clube dos Estados Unidos, que também era acionista. Ele pendurou as chuteiras em 2016 e agora curte sua vida longe dos holofotes da mídia.
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