O Flamengo está sendo processado pela organização Arco-Íris, que dá apoio a comunidade LGBT, por danos morais. A entidade pede R$1 milhão por danos morais alegando preconceito por parte do clube por não usar o número 24 na Copinha.
Historicamente o número 24 é pouco utilizado no Brasil por sua associação ao animal Veado no jogo do bicho. É importante ressaltar que o nome do bicho é utilizado de forma pejorativa para definir homens homossexuais.
No processo, o Arco-Íris também cita o uso do Flamengo para fins políticos. Como exemplo, é mencionado o encontro do elenco rubro-negro com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, após o time vencer pela terceira vez a Copa Libertadores. Os jogadores se encontraram com o então chefe do Executivo ao desembarcar no Rio de Janeiro.
Flamengo abrirá processo por golpes nas categorias de base
O Flamengo tem uma das melhores categorias de base do Brasil, tendo revelado grandes talentos para o mundo do futebol nas últimas décadas. Não à toa, é o sonho de toda criança que quer se tornar um jogador, ser selecionado para defender o Mais Querido.
Esse processo geralmente é feito através das famosas peneiras, onde vários jovens fazem uma série de testes e se aprovados, são convidados a fazer parte das categorias de base rubro-negras. Por se tratar de um processo extremamente concorrido, existem pessoas passando golpes exigindo o pagamento de dinheiro em troca de um teste no clube.
O Fla tomou conhecimento das práticas e promete entrar na justiça contra quem estiver praticando esse tipo de crime. É importante ressaltar que o Mais Querido não cobra nenhum tipo de valor para que jovens possam realizar peneiras.
Comentários estão fechados.