Flamengo procura investidor e pode arrecadar até R$1 bilhão

O Flamengo fechou com o BRB uma parceria para a criação de um banco digital focado em atender sua torcida. A negociação é vista com bons olhos dentro do clube, uma vez que o empreendimento pode trazer novas receitas aos cofres rubro-negros.

O clube e o Banco agora procuram investidores para comprar uma fatia do projeto, de acordo com o Uol o novo empreendimento rubro-negro é avaliado em R$1 bilhão e o processo de captação de fundos vem sendo feito pela empresa BTG Pactual.

Em entrevista ao GE, Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do Fla, explica que a ideia principal do acordo é fazer com que a torcida flamenguista seja correntista do novo banco e lucrar em cima disso. O cartola explica que o clube tem direito a 50% dos lucros:

“Hoje em dia há vários bancos digitais. É um mercado muito disputado, mas o Flamengo tem 45 milhões de torcedores. São 45 milhões de potenciais titulares de cartão de crédito, de conta digital e de vários produtos bancários. Tudo o que você pode consumir em um banco “convencional”, você vai poder construir no Nação BRB Fla. Já temos 3,5 milhões de clientes digitais. A ideia é que o torcedor do Flamengo que tem um cartão de crédito, que tem um produto bancário, use o banco do clube. Por que? Porque o Flamengo tem 50% do lucro dessa companhia.” disse, Rodrigo.

Parceira do Flamengo com BRB pode render milhões e até mesmo pagar novo estádio para o Mengão

Dunshee explica que pelo fato do Mengão ser uma associação sem fins lucrativos, todo o lucro da instituição é revertido em causas sociais. No caso do Mais Querido, seus esportes:

“O Flamengo é uma associação civil sem fins lucrativos, ou seja, o lucro do Flamengo não pode ser dividido aos sócios. O lucro do Flamengo é revertido justamente para o fim social do clube: futebol, basquete, esportes olímpicos… O lucro do Flamengo é sempre a vitória.” explicou o VP geral.

Por fim, Dunshee explica que a parceria pode ajudar o Fla a finalmente realizar o sonho de construir seu estádio próprio. O dirigente revela que internamente o clube não pensa em comprometer receitas recorrentes com uma eventual obra, mas uma vez que as receitas do novo banco entrem, elas podem ser utilizadas para uma eventual construção da nova casa:

“O presidente não quer tirar receitas recorrentes do Flamengo, das receitas tradicionais, para investir, por exemplo, em um estádio. Porque isso prejudicaria a nossa competitividade no futebol e nos outros esportes. A preocupação é que essa receita não venha do dia a dia, e esse seria um meio. Por exemplo, se vender uma participação dessas, você pode ter esse dinheiro, que não era “esperado”, para investir sem prejudicar a competitividade. Até onde eu sei, a prioridade desse dinheiro será para o estádio próprio.” disse, Rodrigo.

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