O dia que ex-atleta do Flamengo deixou o clube e foi para cadeia
Bruno Fernandes das Dores de Souza, conhecido como Bruno, foi preso em 2010 acusado de ter planejado e ordenado o assassinato da ex-namorada Eliza Samudio, mãe de seu filho. Após anos de julgamentos e recursos, Bruno foi condenado a 22 anos de prisão em 2013.
A história chocou o país, especialmente devido ao posto que o jogador ocupava, a época capitão do Flamengo, com passagem pelo Atlético Mineiro e em vias de ser convocado para a Seleção Brasileira de futebol.
Os investigadores alegam que Bruno planejou o assassinato de Eliza porque ela ameaçava expor um suposto relacionamento extraconjugal dele e porque ele não queria reconhecer a paternidade do filho que ela esperava. Eliza foi sequestrada, estuprada e morta, seu corpo nunca foi encontrado.
Bruno sempre negou as acusações e afirmou ser inocente. Ele apelou sua condenação, mas em 2017 o Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou sua pena de 22 anos de prisão. Ele está cumpriu parte de sua pena em uma prisão em Contagem, Minas Gerais e hoje responde em liberdade condicional.
Léo Moura relembra clima no Flamengo quando Bruno foi preso
Em entrevista ao Podpah, o lateral Léo Moura, que foi companheiro do goleiro no Fla, revelou como o grupo recebeu a notícia da prisão do jogador. Ele conta que inicialmente foi informado por uma pessoa da direção que Bruno ficaria de fora de uma viagem para resolver problemas pessoais e que só soube do ocorrido pela TV:
“A gente ia viajar para Itu, para fazer a pré-temporada. Aí dentro do ônibus uma pessoa da diretoria do clube chegou e falou que estava tudo certo para a viagem mas que o Bruno não ia viajar porque ele precisaria ficar para resolver uns problemas. Na hora do jantar começou a pipocar a notícia na televisão.” lembrou, Léo Moura.
O agora ex-jogador afirma que a prisão do goleiro, que era um dos líderes do elenco, teve um impacto muito grande no grupo:
“Foi muito ruim [para o grupo]. Foi um choque para a gente. O cara estava ali no dia a dia com a gente. Ele tinha um potencial absurdo, era cotado para ir para o Milan e para a seleção brasileira . A gente olhava um para o outro e não acreditava. Até o pessoal digerir… Ele era um companheiro nosso.”
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