As SAF’s (sociedades anônimas do futebol) chegaram ao brasil e a tendência é de que cada vez mais clubes sigam esse caminho e passem a ter donos. É o caso de Botafogo, Vasco e Cruzeiro, que já passaram por essa transição e agora vivem uma nova forma d gestão, tendo um forte parceiro econômico.
Muitos dos clubes que se converteram em SAF o fizeram por se encontrar em uma situação financeira delicada, algo que não é o caso do Flamengo. Apesar disso, o clube não descarta uma eventual venda de um percentual para algum investidor.
Embora não exista nada concreto, estudos estão sendo feitos sobre qual seria a melhor saída para o Mengão nessa nova era do futebol. Em entrevista a Fla Tv, O advogado Marcos Motta, especialista no assunto SAF, destacou que existem outras formas de seguir competitivo sem vender parte do clube:
“O Barcelona não é uma SAF, mas criou um veículo de negócio seguro que permitiu que os investidores ficassem atraídos pior explorar as marcas do clube e outros ativos. O Flamengo, pela posição que ele se encontra hoje, tem muita condiução de pensar na melhor opção que não seja uma imposição como outros clubes tiveram que aceitar.” disse, Marcos.
Especialista coloca Flamengo no Patamar do Real Madrid
Para Motta, o Flamengo está no mesmo patamar de Real Madrid e Barcelona, clubes que estão nos grandes círculos de negociações e que para concluir algum negócio não precisam de garantias bancárias ou algo do tipo, apenas uma assinatura basta:
“Sempre uso o Flamengo como exemplo, como carro-chefe. Hoje, o Flamengo já quebrou aquela barreira do futebol mundial e faz parte desse ‘círculo de ouro’. Está sempre nas pautas das negociações e como alvo de jogadores, de empresários e de clubes internacionais. Hoje, o Flamengo participa de negociações sem apresentar, por exemplo, garantias bancárias. “A própria assinatura de um presidente de um clube, como o Flamengo, já é a garantia necessária para um bom negócio. Isso é uma mudança de um paradigma muito grande considerando tudo que o Flamengo atravessou na sua história para chegar onde está hoje.” disse o especialista.
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