Maestro Júnior marca presença em funeral de Roberto Dinamite
O mundo do futebol chora nesta semana a perda de Roberto Dinamite, o maior jogador da história do Vasco da Gama. Dono de um chute potente e de uma habilidade incrível, Roberto encantou até mesmo torcedores rivais com seu estilo de jogo e vem recebendo as mais diversas homenagens após o seu falecimento.
O Maestro Júnior, ídolo eterno do Flamengo, é um dos rivais que fez questão de prestar homenagens ao ídolo vascaíno. Além dele, Zico, Fred e várias outras personalidades marcaram presença em São Januário para se despedir de Roberto. O ex-lateral rubro-negro afirmou se tratar de um momento muito complicado não só para ele, mas também para a família do craque:
“Momento complicado. Não só para mim, mas para familiares. Principalmente, para aqueles que tinham Roberto como uma grande referência, não somente dentro do campo, mas também fora. Esses últimos tempos nós estivemos sempre mais perto da família. São nesses momentos que a gente tem que demonstrar esse laço que foi se criando, se solidificando, com o tempo.”
Júnior relembra que a amizade entre os dois começou em 1984, logo depois do falecimento da esposa de Dinamite. O Maestro fez questão de dizer que foi um prêmio ter conhecido o ‘Bob’ (como os amigos se referiam a Roberto) e destaca o grande ser humano que ele foi:
“Eu me lembro quando o Roberto ficou viúvo, em 84, eu escrevi uma carta para ele e não tinha nenhum contato, a não ser de eventos e jogos. Ali que deu o estalo, depois que eu voltei da Itália, em 89, a gente morando no mesmo condomínio, que a coisa começou a fortalecer. Tenho a certeza que foi um prêmio para mim ter conhecido o Bob, porque ai eu conheci o Carlos Roberto de Oliveira, não foi o Roberto Dinamite. O que fica para mim vai ser os melhores momentos que a gente passou em família.” disse, muito emocionado.
Maestro Júnior explica admiração de rivais por Dinamite
Embora seja o maior ídolo do Vasco e o maior artilheiro de todos os clássicos cariocas, Dinamite vem recebendo diversas homenagens de clubes e ídolos rivais. Júnior explica que embora vascaíno, Roberto nunca faltou com o respeito com nenhum clube e por isso é uma pessoa tão querida:
“O Roberto foi incapaz, em toda carreira profissional dentro do campo, de menosprezar uma instituição, de criar algum problema que não fosse ligado aquilo do jogo. Sempre respeitou todas as instituições, torcidas, adversários. Naturalmente, são poucos que conseguem” explicou.
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