Assim como boa parte dos Campeonatos Estaduais, o Campeonato Carioca vem sendo alvo de muitas críticas ao longo dos últimos anos por conta de sua fórmula de disputa ultrapassada e que ocupa boa parte do calendário brasileiro. Isso tem tido reflexo direto nas contas da FERJ, que pelo segundo ano consecutivo pode não conseguir pagar uma premiação ao campeão de seu torneio.
Para a edição de 2023 Federação Carioca tinha planejado destinar R$9 milhões para os times finalistas de sua competição, sendo R$8 milhões para o campeão e R$1 milhão para o vice. Apesar disso, com a dificuldade de venda dos direitos de transmissão, a entidade não consegue garantir que pagará a premiação.
Até o momento apenas Flamengo e Fluminense fecharam acordos de transmissão, e sendo assim, só conseguiria premiar os finalistas caso atinja uma margem de lucro específica, caso contrário, terá que repetir o que fez em 2022 quando o campeão Fluminense não recebeu nenhum valor pelo título.
Flamengo sofre com protestos em Brasília
Não bastasse a indefinição em relação a premiação do estadual, o Flamengo também tem que se preocupar com as indefinições em relação a Supercopa do Brasil. O torneio que ainda não tem sede definida, estava encaminhado para ser disputado em Brasília, mas após as manifestações terroristas do último dia 8 que culminaram com a intervenção federal na segurança do DF, a cidade perdeu força na disputa.
Sendo assim, existe uma tendência de que a Supercopa seja disputa fora do Brasil pela primeira vez. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, pretende decidir ainda nessa semana a cidade que será palco da decisão. O mandatário chega ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira (9) para participar do velório de Roberto Dinamite e depois disso deverá focar seus esforços nas negociações em relação a Supercopa do Brasil.
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