Dirigente do Flamengo surpreende e defende final única na Libertadores

As vésperas do maior confronto da temporada para o Flamengo, a final da Copa Libertadores de 20220 contra o Athletico-PR, em Guaiaquil, no Equador, muitas polêmicas tem surgido. O principal problema tem sido o embarque dos torcedores do Mengão rumo ao Equador, devido a possibilidade da erupção de um vulcão na região.

Essa é apenas uma das problemáticas envolvendo a fórmula da final única, que foi implementada pela Conmebol na temporada de 2019. Desde então, a final em um país pré-determinado antes do início da competição, tem demonstrado inúmeras falhas, inclusive com relação a estádios vazios devido a distancia para os torcedores percorrerem na missão de acompanhar o clube do coração.

Porém, não são todos os torcedores que pensam na final única como algo ruim. É o caso do vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, que defendeu esse modelo em entrevista a ESPN. Confira:

Eu acho o projeto de final única muito bom. Acho que o futebol é entretenimento. Vem uma experiência de fora. As pessoas criticam a infraestrutura de cidades de América do Sul, mas sei o quanto é difícil organizar um evento como esse. Mas, eu particularmente, sou a favor de final única. Isso traz muito valor ao produto. Acho que o Flamengo tem tudo para nos próximos anos a torcida ter a oportunidade de viajar e viver a experiência de final única. Acho que o Flamengo precisa sair do Brasil, no projeto de internacionalização do clube“, disse Tostes, para a ESPN.

Além da questão envolvendo a possibilidade de uma erupção vulcanica, os altos valores tem sido empecilhos para o deslocamento da torcida rubro-negra. Na última parcial divulgada pelo clube, a torcida do Mais Querido não tinha esgotado o setor exclusivo dedicado ao Flamengo, que conta com pouco mais de 15 mil lugares. Já pelo lado do adversário, o Athletico-PR, a situação é pior, já que a estimativa de torcedores é de um pouco mais de mil torcedores, uma vez que a carga de ingressos disponível foi dez vezes menor que a do Flamengo.

A Conmebol projeta um público superior a 40 mil pessoas, uma vez que tem adotado medidas de distribuição de ingressos para a população de Guaiaquil, com a missão de mudar o cenário das últimas finais da Libertadores e Copa Sul-Americana, que tem sido disputadas com estádios vazios.

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