777 não dá para trás e promete briga contra o Flamengo
O Maracanã é a grande casa do futebol carioca, o estádio construído para Copa do Mundo de 1950 tem relação intrínseca com os clubes do Rio de Janeiro, que mesmo os com estádio próprio, o enxergam como sua casa.
Por esse motivo, a licitação sobre quem deve assumir a administração do estádio vem gerando tanta polêmica. Atualmente gerido por Flamengo e Fluminense, o Maracanã é objeto de desenho também do Vasco, que tradicionalmente manda seus jogos em São Januário.
Com a transformação do Cruzmaltino em SAF, a 777 Partners, nova dona do clube, tem como um de seus objetivos assumir também a gestão do Maraca. Após publicar uma nota deixando claras suas intenções, a gestora foi rebatida pelo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que afirmou que sim, o Gigante da Colina pode jogar no estádio, mas que a gestão é do Fla.
Mesmo com as contundentes falas de Landim, em entrevista ao Blog do PVC , do Uol , Juan Arciniegas, gestor de 777 Partners, afirmou que o Vasco não vai desistir de brigar pela gestão do Maracanã:
“Nós não vamos desistir desse processo. É preciso proteger a lei da SAF. Pela legislação, não há diferença entre clubes. Não se deve referir ao Vasco como se fosse uma empresa. O Vasco é um clube. Um dos maiores do mundo. Tem uma das maiores torcidas do Brasil e do planeta e deve ser tratado desta maneira.” começou a dizer Juan.
Gestor da 777 quer Maracanã voltado para o futebol
Arciniegas também afirmou que é preciso que o foco da nova gestão do Maraca sejam jogos de futebol e não shows ou outros empreendimentos:
“O consórcio se chama “Maracanã Para Todos”. A ideia é que o estádio seja do Rio. O Maracanã é do Rio de Janeiro, é dos cariocas, de todos os clubes do Rio de Janeiro. Queremos ter o maior número de jogos e o maior número de clubes. Futebol é prioridade. […]Sabemos que tem de haver um novo bid, um novo processo de licitação, feito com clareza e transparência. É preciso respeitar a lei da SAF, dar garantia para os investidores que decidiram apoiar o futebol do Brasil. O coração do nosso negócio é o futebol, não os tribunais. Não há hipótese de desistirmos do projeto do Maracanã.” concluiu o diretor.
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