A festa de Gabigol, durante uma semana de véspera do clássico contra o líder do Brasileirão Botafogo e entreveros com o Vice-Presidente do Flamengo, Marcos Braz, talvez, pegou mal nos bastidores. Não à toa, o atacante ficou de fora e sequer entrou no jogo do último final de semana. Chance de ouro para Pedro, que fez uma boa atuação.
A imprensa também levou a festa do ídolo da Nação Rubro-Negra como pauta nos programas esportivos, mas, principalmente, pelos protestos da torcida no lado de fora do evento. Alguns jogadores quase sofreram agressões, enquanto outros, preferiram ficar em casa para não se complicar com a massa. Fato é que o Flamengo venceu o Botafogo por 2 a 1, mesmo após a comemoração de aniversário de Gabigol.
Fala Galinho!
O ídolo Zico, que nem precisa de apresentações, resolveu comentar o caso em defesa do craque flamenguista responsável por tantas alegrias da torcida nos últimos, porém, longe de uma boa fase com Jorge Sampaoli. Difícil, aliás, é apontar quem se destaca, para além de Bruno Henrique e de algumas peças da defesa, na trajetória do argentino.
“Qualquer jogador tem todo direito de comemorar seu aniversário. Sabe por quê? Eu já fui técnico e aconteceu uma situação parecida com um jogador brasileiro. Ele comemorou a festa e não chegou ao treino bem. Eu falei: ‘Dorme aí e acorda sábado para jogar’. No dia da partida, ele não jogou nada e nós perdemos.”
“Depois, ele saiu do time e pronto. Você toma decisões. O Gabigol tem direito de fazer o que ele quiser. Agora, em 2019, nós tivemos várias festas e jantares… Ninguém falava nada porque estava ganhando. Se é para cobrar, tem que cobrar no campo, no treino. Quem tem que fazer isso é a diretoria e a comissão técnica.”
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