No final de junho, a Prefeitura do Rio de Janeiro oficializou a desapropriação do terreno do Gasômetro, onde o Flamengo pretende construir seu estádio. A atitude foi encabeçada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, visando estimular a cultura, o esporte e o setor de entretenimento da cidade.
O Rubro-Negro negociava há anos com a Caixa Econômica Federal, dona do terreno, para adquirir o espaço, mas as partes não chegaram a um acordo sobre o dinheiro. Diante desse impasse e da não utilização do local, Paes decidiu intervir e desapropriar o terreno, mas um obstáculo deve dificultar a obtenção do local pelo Mais Querido.
Novo estádio do Flamengo
Com a desapropriação, o terreno será leiloado de forma judicial, com preço mínimo e obrigações a cumprir por parte do comprador, e o valor será repassado para a Caixa. O leilão foi marcado para o dia 31 de julho (quarta-feira) e o edital para a participação no evento foi divulgado nesta quarta-feira (10).
De acordo com informações da jornalista Mônica Alves, a Caixa informou que a desapropriação do terreno foi uma decisão unilateral do prefeito Eduardo Paes e que esse caso pode parar na Justiça. Isso porque, há uma divergência sobre o valor mínimo para o início do Leilão, o que pode comprometer o planejamento do Flamengo.
“Segundo o edital, o preço mínimo do leilão é de cerca de R$ 138 milhões e a Caixa avalia o terreno em R$ 250 milhões, ou seja, seria um valor bem acima. Então, pode ser que venha um ‘processinho aí’ para a prefeitura”, declarou. Tanto o banco como a prefeitura do Rio de Janeiro e o Flamengo não se pronunciaram sobre o assunto.
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