A criação de uma liga é tema antigo entre os clubes brasileiros. Desde a não-realização do Brasileirão 1987, o que obrigou os clubes a se unirem no Clube dos 13 e criarem a Copa União, até a Primeira Liga, debates e ideias surgiram para dar mais autonomia aos times de futebol.
Agora, uma ideia parece estar saindo do papel. A “Libra”, como foi chamada a Liga do Brasil, foi assinada por oito times – seis da Série A, entre eles o Flamengo, e dois da B. Em meio a discordâncias de alguns clubes, uma próxima reunião foi marcada para o dia 12.
Um dos aspectos que mais gera polêmica na criação da liga é a divisão das receitas. O bloco dos seis times da Série A que assinaram são a favor de um modelo de repartição 40-30-30: 40% divididos igualmente, 30% por colocação no campeonato e 30% por audiência e publicidade.
Outros clubes, estes do grupo chamado “Futebol Forte”, se manifestaram favoráveis ao modelo 50-25-25: 50% divididos igualmente, 25% por colocação no campeonato e 25% por audiência e publicidade.
O Futebol Forte é formado por América-MG, Athletico Paranaense, Atlético-GO, Atlético-MG, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude. Eles tem pontos divergentes aos critérios impostos pelos “fundadores”.
Qual será o valor da liga?
Independente do modelo de repartição, os times devem ter uma bolada à disposição para dividir. O valor da liga deve bater a casa dos U$S 1 bilhão, e o dinheiro já estaria com pré-divisão feito para cada temporada.
