Pequenos do Brasileirão Série A querem desafiar Flamengo e outros gigantes

Nesta semana, dez clubes da Série A anunciaram a formação de um bloco para negociar coletivamente os direitos de transmissão do Brasileirão após a temporada de 2025. O bloco foi denominado “Forte Futebol” e o seu objetivo é promover a união entre clubes considerados emergentes.

O bloco é composto por América-MG, Atlético-GO, Athletico, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude.

Em meio a discussões sobre a criação de uma liga entre os clubes, o Flamengo, em contrapartida, assinou um acordo com a empresa Codajas Sports Kapital, junto aos cinco times paulistas da Série A – Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos e Red Bull Bragantino.

A Codajas terá seis meses para criar um estatuto e a governança da Liga enquanto a parte de investimentos e estruturação é definida. Atlético-MG, Botafogo e Fluminense estão próximos de fechar com a empresa.

Sendo assim, os clubes considerados “menores” se juntaram para criar o bloco “Futebol Forte”. O grupo serve apenas para colocar os clubes em pé de igualdade com os interesses dos “maiores”.

A criação de uma liga, portanto, está acontecendo de forma fragmentada: cada grupo de times têm seus interesses e está buscando parceiros comerciais que correspondam a isso.

E o futuro da Liga?

No momento, está acontecendo um conflito entre os times que assinaram com a Codajas e o bloco “Forte Futebol”. O principal entrave é a divisão igualitária de dinheiro no futebol brasileiro. Ao menos dois times que assinaram com a Codajas vêm isso como inviável.

Pelo menos, fontes de todos os 20 times da Série A afirmaram que estão empenhados na criação de uma Liga com todos os clubes.

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