Marinho vem treinando separado do grupo do Flamengo desde seu afastamento pronunciado pelo clube por conta do comportamento do jogador que se recusou a viajar para o Chile na partida contra o Ñublense. Com a situação, a advogada de Marinho entrou com uma notificação extrajudicial para que o Fla reintegre o jogador ao grupo.
“Ele estava somente reivindicando que o clube fizesse os exames para que ele pudesse viajar somente se não estivesse lesionado, pois estava com muitas dores. Mesmo assim o clube lhe aplicou uma multa financeira. Não satisfeito em afastá-lo dos treinos, o clube mandou que ele treinasse em casa sempre que o clube estivesse concentrado no CT. Como um jogador profissional é mandado treinar em casa? Com que fundamento? O que queremos é que o Flamengo ofereça todas as condições para que o atleta cumpra seu contrato sem ser discriminado”, disse em nota.
Os representantes de Marinho entendem que Flamengo deu dupla punição ao atacante: multa de 10% no salário e retirada do ambiente de trabalho. Segundo a advogado, isso é vedado pela lei e por isso, com a notificação, o Flamengo tem 5 dias para responder notificação extrajudicial.
O Flamengo alega que Marinho protagonizou um ato de indisciplina ao se negar a viajar para Concepción, no Chile, onde o Rubro-Negro jogaria contra o Ñublense (CHI), pela Libertadores, no final de maio. O atacante era dúvida para o duelo, com dores na coxa. Entretanto, após exames descartarem lesão, a comissão técnica de Sampaoli queria o atleta junto à delegação.
Com o imbróglio envolvendo o Flamengo e o jogador, o técnico Sampaoli já avisou que não vai escalar o jogador e não pretende utilizá-lo nas próximas partidas.
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