Lula determina lei que pode mudar o futebol brasileiro
O presidente Lula sancionou na última quarta-feira, 14, o documento sobre a nova lei geral do esporte. O texto já havia sido aprovado pelo Senado em maio e inclui punições por violência nos estádios e discriminação racista, homofóbica, sexista e/ou xenofóbica. As regras também se ampliam para os clubes e inclui texto para torcidas organizadas.
Ponto de destaque e que virou motivo de protestos dos jogadores profissionais ao longo das últimas semanas, o presidente barrou a chamada cláusula compensatória. O texto previa que os clubes ficariam isentos de pagar qualquer indenização ao atleta desligado da equipe quando este encontrasse outro time com salário igual ou superior.
Antes das últimas partidas de Brasileirão, diversos atletas da maioria dos clubes participaram de protestos, logo no apito inicial, ao tampar a boca com as mãos. Com a lei sancionada, mas a cláusula barrada, os clubes continuarão pagando as indenizações.
Mudanças na lei geral do esporte
- Quem cometer racismo, homofobia, sexismo e xenofobia pode ser punido com uma multa que varia de R$ 500 a R$ 2 milhões, dependendo da gravidade do crime;
- As punições também valem para os clubes. A torcida organizada que praticar violência e discriminação ou invadir o campo, por exemplo, poderá ser banida dos estádios por 5 anos.
Com Jorge Sampaoli no comando técnico, o Flamengo vive sua melhor fase da temporada. São 10 jogos de invencibilidade e quatro vitórias seguidas. O rubro-negro dorme na terceira colocação do Brasileirão e praticamente classificado para as oitavas da Libertadores.
Com a paralisação do Campeonato Brasileiro para a data Fifa, o técnico Sampaoli ganha tempo para recuperar a energia do elenco para a sequência das competições. O Flamengo volta a campo no dia 22 de junho, contra o Bragantino, fora de casa.
Comentários estão fechados.