Goleiro Bruno não recebeu o que deveria e foi pros Estados Unidos

Morar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros. No caso do ex-goleiro Bruno, cria do Palmeiras, a realização de tal desejo veio com uma boa dose de sofrimento. Em entrevista exclusiva ao Uol Esporte em 2020, Bruno relembrou dois pontos baixos de sua carreira: uma folha pela Libertadores e um calote.

Revelado pelo Alviverde e alçado aos profissionais do clube em 2005, Bruno sofreu um grande trauma oito anos depois. Titular do clube paulista, o então goleiro cometeu uma alha que custou a eliminação contra o Tijuana nas oitavas de final da Copa Libertadores de 2013, diante de mais de 36 mil torcedores no Pacaembu.

“Estavam meu pai e meus tios no jogo e, claro, sofreram e tiveram que ouvir tudo, tanto é que foi o último jogo que meu pai foi assistir meu, e até do Palmeiras mesmo. Foi o último jogo da vida dele”, relembrou. Bastante criticado pelos torcedores, Bruno foi perdendo espaço e deixou o Palmeiras já na temporada seguinte.

Após rápida passagem pelo Santa Cruz, o ex-Palmeiras ainda sofreria com um outro contratempo na carreira. Topando atuar no Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, em 2016, Bruno viu o clube ir à falência em sua segunda temporada. Segundo ele, os norte-americanos ainda lhe devem uma verdadeira bolada.

“Eles me devem dinheiro até hoje, não me pagaram o segundo ano de contrato nem vão pagar, provavelmente. Eu fiz acordo para aceitar recebendo menos e, mesmo assim, não me pagaram e sumiram, todos, sem dar nenhuma satisfação. Era uma grana boa, mas o pior de tudo é que não sou só eu”, disse.

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