O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, em entrevista ao canal Nação Urubu 81 revelou que, diante das adversidades financeiras enfrentadas após sua saída da prisão, encontrou na venda de suas camisas do Flamengo uma forma de subsistência.
A revelação, feita em fevereiro de 2024, surgiu durante um momento de franca conversa sobre os desafios pós-cárcere, especialmente em relação às responsabilidades paternas com seu filho, Bruninho, fruto do relacionamento com Eliza Samudio.
Bruno, cuja carreira no futebol foi interrompida abruptamente em 2010 devido à sua prisão por envolvimento no caso de desaparecimento e morte de Eliza Samudio, expressou as dificuldades em retomar sua vida profissional e as consequentes complicações financeiras. “O que me restou foram as camisas do Flamengo”, comentou o ex-goleiro, destacando a iniciativa de realizar rifas desses itens como meio de arrecadar fundos para contribuir com a pensão alimentícia de seu filho.
Goleiro Bruno explica sua situação
Segundo Bruno, a ausência de patrimônio material e as barreiras enfrentadas para reingressar no mercado de trabalho o colocaram em um cenário de vulnerabilidade financeira, exacerbando os desafios de cumprir com suas obrigações parentais. “Como pagar se não me deixam trabalhar?”, questionou, apontando para o paradoxo entre as exigências judiciais de pagamento e as restrições ao seu emprego.
Desde sua liberação, Bruno tentou retomar a carreira no futebol através de passagens por diversas equipes menores, mas sem o sucesso e estabilidade financeira de outrora. Agora, aos 39 anos, o ex-atleta enfrenta não apenas a luta pela reconstrução de sua vida fora das grades, mas também pela busca de um padrão de vida melhor.
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