Com a criação da nova liga de futebol brasileira, é provável que os campeonatos estaduais não contem mais com a participação dos times que disputam as divisões nacionais, especialmente a Série A e Série B. Ou, pelo menos, é possível que o número de datas destinadas a esses estaduais seja drasticamente reduzido.
No entanto, é altamente improvável que o Campeonato Brasileiro consiga alcançar um status mais valorizado sem resolver ou, pelo menos, iniciar medidas para solucionar um problema crônico que acompanha a história do futebol brasileiro: o calendário.
Os campeonatos estaduais ainda ocupam cerca de 15 a 16 datas no início do ano, os times jogam em torno de 70 a 80 partidas na temporada, há “pausas” para as datas FIFA que são retomadas imediatamente após os amistosos das seleções, e ocorrem maratonas de jogos importantes entre a Copa do Brasil, Libertadores/Sul-Americana e o Brasileirão no meio do ano. A lista de problemas é praticamente interminável.
Calendário é obstáculo para Flamengo e outros clubes
É importante lembrar que isso também afeta a própria elaboração da tabela do Campeonato Brasileiro. O aperto do calendário tem prejudicado a qualidade do produto Campeonato Brasileiro, devido aos jogos das competições da Conmebol realizados às terças e quintas-feiras, o que acaba comprimindo as partidas do campeonato nacional nos finais de semana e criando critérios de agendamento baseados simplesmente na disponibilidade de datas.
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