Flamengo abre mão de muito dinheiro para participar de nova liga; entenda o caso

A Libra, que deverá ser a nova liga de clubes do Brasil, cumpriu sua promessa de avançar em direção a uma maior integração com os clubes do grupo Futebol Forte. Durante uma Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede da Federação Paulista de Futebol na terça-feira, os clubes que fazem parte da Libra referendaram ajustes no modelo de divisão de receitas do estatuto.

Os pontos definidos incluem um novo modelo de divisão de receitas entre as equipes da Série A, que prevê que 45% do total das receitas sejam distribuídos igualmente entre os clubes, 30% com base no desempenho e os outros 25% com base no engajamento, medido pela audiência ponderada.

Esse modelo limitará a diferença entre o 1º e o 20º colocados em no máximo 3,4 vezes, em cada edição do Campeonato Brasileiro, uma medida que se alinha com o modelo grupo Futebol Forte. No entanto, esse patamar será alcançado somente após um período de transição de cinco anos ou até que a Libra atinja R$ 4 bilhões em receitas. Até lá, a divisão será distribuída em 40% igualmente, 30% por desempenho e 30% por engajamento, com base na audiência ponderada.

Flamengo vai ajudar clubes da Série B em nova Liga

Além disso, foi confirmado em votação um mecanismo que reserva 15% da receita total para a Série B do Campeonato Brasileiro. Também foi formado um comitê para apresentar o novo modelo aos clubes que ainda não fazem parte da Libra, composto pelos representantes Alberto Guerra (Grêmio), Duílio Monteiro (Corinthians), Gabriel Lima (Cruzeiro), Guilherme Bellintani (Bahia), Rodolpho Landim (Flamengo) e Thairo Arruda (Botafogo).

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