Dirigente da CBF bate o martelo e crava que não teve pênalti contra o Flamengo na grande final
Na última quarta-feira (12), o Flamengo entrou em campo na Neo Química Arena, para enfrentar o Corinthians no jogo de ida da final da Copa do Brasil. Tudo terminou em 0 a 0, mas as equipes contaram com uma partida recheada de lances polêmicos e paralização por falta de energia.
Em um lance envolvendo Léo Pereira, em que alegam o zagueiro ter tocado na bola dentro da área, o árbitro do jogo, Bráulio da Silva Machado, não marcou nada e seguiu normalmente. O presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Seneme, afirmou que apesar das imagens mostrarem o toque de mão, o ato não é fator determinante para a não marcação do pênalti. De acordo com o jornalista Paulo Vinícius Coelho, Wilson relatou: “É relevante o efeito surpresa com que a bola chegou para seu corpo, a posição do braço, a tentativa de recolher”.
Comparando com outras partidas ao redor do mundo, o dirigente fez uma espécie de analogia com lance que pode servir de exemplo.
“Curioso que o lance de Gabriel Magalhães, que tocou a mão na bola em Arsenal 3 a 2 Liverpool, no domingo, pela Premier League, teve a explicação pela imprensa inglesa que o pênalti não deveria ter sido marcado por ter tocado o peito antes do braço. Detalhe que o braço de Magalhães estava acima da linha do ombro”, disse Seneme.
O ex-árbitro defendeu o juiz da partida e afirmou que o toque no quadril não interferiu no lance. Por outro lado, o Corinthians soltou uma Nota Oficial em suas redes sociais, repudiando a arbitragem e informou que irá procurar tomar providências.
Agora, Flamengo e Corinthians decidem a finalíssima da Copa do Brasil 2022 no estádio do Maracanã, na próxima quarta-feira (19). A bola rola às 21h45 (horário de Brasília).
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