Em meio a grandes decisões dentro de campo, com o time comandado pelo técnico Tite forte dentro do Campeonato Brasileiro e ainda vivo nas disputas da Copa do Brasil e da Libertadores da América, a política do Flamengo ferve. Tudo graças as próximas eleições presidenciais, marcadas para o mês de dezembro.
Com os bastidores agitados, Rodrigo Tostes, antigo vice-presidente de finanças do Flamengo, abriu o jogo sobre o seu pedido de demissão da diretoria comandada por Rodolfo Landim em entrevista ao jornalista Venê Casagrande. Segundo Tostes, a decisão foi tomada em comum acordo graças a apoios distintos.
“Meu alinhamento de visão e de trabalho com o Bap é muito grande. Como sempre, escolho o que acredito ser melhor para o Flamengo. Tomei a iniciativa de conversar com o Presidente Landim porque seria ruim para o clube apoiarmos candidatos diferentes. De comum acordo decidimos que era melhor eu sair”, revelou.
Tostes ainda concluiu: “Da minha parte não mudou nada (relação com Landim). Somos amigos. Ele abriu mão de muita coisa na vida para ajudar o Flamengo. A cadeira de Presidente é um fardo grande. Construímos muitas coisas juntos, mas hoje temos visão diferente do que é melhor para o futuro do clube”.
Atualmente, as eleições do Flamengo contam com apenas dois candidatos: Rodrigo Dunshee (vice geral e jurídico), apoiado pelo então presidente Rodolfo Landim, e Maurício Gomes de Mattos. Entretanto, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, prepara a renúncia do cargo de presidente do Conselho de Administração para também entrar no pleito.
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