Flamengo aceitou pagar R$ 900 mil por mês para Robinho
Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo, tentou contratar Robinho em julho de 2014. Em um post detalhado em seu site oficial, Leite descreveu o elaborado plano financeiro destinado a cobrir a contratação do atacante até o fim daquela temporada. No entanto, esse negócio não se concretizou.
A estratégia, conforme delineado por Leite, contou com a engenhosidade de Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de marketing do clube na época, conhecido como Bap. A proposta era ambiciosa: três empresas dividiriam o custo do salário de Robinho, que totalizaria R$ 900 mil por mês.
A aproximação inicial entre o Mais Querido e Robinho foi mediada por Plínio Serpa Pinto e o ex-jogador Serginho, representando o Milan na América do Sul, onde se abriu a possibilidade de contar com o jogador apenas pelos custos salariais, com o clube italiano renunciando a qualquer compensação pela liberação.
Robinho receberia R$ 900 mil por mês
O plano se complicou quando entrou em cena a advogada de Robinho, Marisa Adja, que demandava 800 mil euros de honorários, independentemente do acordo com o Mengão. Decididos a superar este obstáculo, os dirigentes rubro-negros decidiram negociar diretamente com o atacante, que receberia, de agosto a dezembro, um total de R$ 4,5 milhões – equivalente a R$ 900 mil mensais.
Para viabilizar financeiramente o acordo, a diretoria Rubro-Negra contou com a experiência de Bap para engajar três patrocinadores que contribuiriam com R$ 300 mil cada um mensalmente, em troca da associação de suas marcas à imagem de Robinho e outros benefícios fornecidos pelo clube. No entanto, Robinho não foi contratado pelo Flamengo, algo que era esperado por parte da torcida em 2014.
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