Em 2023, o Flamengo fez história, ao gastar uma fortuna que garantiu sua maior contratação de todos os tempos. Na ocasião, o clube Rubro-Negro repatriou uma figura conhecida da torcida: Gérson, que estava jogando no futebol europeu, especificamente no Olympique de Marselha durante a temporada de 2021/22.
Neste período, o cria do Mengão foi treinado na França por Jorge Sampaoli, destacando-se como peça-chave na equipe. Gérson participou de 35 dos 38 jogos do Campeonato Francês, com a maioria das aparições como titular, além de marcar 9 gols e 4 assistências, sendo o terceiro maior artilheiro da equipe, contribuindo significativamente para o vice-campeonato da Ligue 1.
Gérson voltou ao Flamengo após crise
No entanto, a chegada do técnico croata Igor Tudor marcou uma reviravolta na carreira de Gérson no Marselha. Com Tudor, o meio-campista viu sua participação nos jogos reduzida drasticamente, jogando apenas dez das primeiras 17 partidas da temporada 2022/23 e começando apenas seis como titular.
Desta forma, a decisão de Gérson de negociar sua saída após apenas uma temporada e meia reflete as complexidades do relacionamento entre jogadores, técnicos e clubes. Seu retorno ao Flamengo não é apenas uma questão técnica, mas também uma manobra financeiramente astuta para o clube brasileiro.
Comprado originalmente por 11 milhões de euros em 2019 e vendido por 30 milhões ao Marselha, o Flamengo conseguiu um negócio lucrativo ao recomprá-lo por 25 milhões, mantendo ainda 20% dos direitos do jogador.
Portanto, essa operação financeira demonstra a habilidade do Mais Querido em navegar pelo mercado de transferências de maneira vantajosa, transformando a volta do “Coringa” não apenas em um reforço técnico, mas em um sucesso financeiro notável.
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