O Flamengo se prepara para tomar um importante decisão visando o futuro. Nesta quinta-feira (14) o conselho deliberativo do clube terá que decidir se as próximas chapas eleitas terão mandato de três anos, como já acontece ou se esse período será estendido para quatro anos. Outro ponto que também deu o que falar do novo estatuto que será votado hoje é a proibição de diretores do clube conciliarem cargos públicos com os cargos dentro do Flamengo.
Assuntos essse que tem gerado bastante controvérsia nos bastidores rubro-negros. Para o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, essas propostas são nada menos nada mais que uma tentativa de golpe para perpetuar o poder das gestões:
“Tentaram me expulsar três vezes do clube que aprendi a amar ainda menino. Perderam todas as vezes. Agora, em um ato desesperado, um golpe, querem a todo custo a perpetuação do poder.” começou a dizer em entrevista ao GE.
Bandeira de Mello não quer voltar a ser presidente do Flamengo
Além disso, o ex-mandatário e hoje deputado federal também falou sobre o desejo de voltar a concorrer a presidência do clube, algo que em um primeiro momento ele não pensa em fazer, mas se mostrou aberto a fazer parte de uma nova chapa:
“Reitero que, a princípio, não tinha a intenção de concorrer à presidência do Clube do Flamengo novamente. Mas, sim, participar de forma direta apoiando uma chapa com candidatos que tenham a mesma convergência de ideias e projetos. É com preocupação que me manifesto diante do recente casuísmo que tem se manifestado em nosso clube, motivado pelo medo de alguns membros da diretoria atual em enfrentar uma competição justa.” completou.
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