Flamengo cria capela pra homenagear vitimas da tragédia do Ninho do Urubu

Na terça, 8 de fevereiro, completaram três anos do incêndio no Ninho do Urubu que matou 10 jogadores das categorias de base do Flamengo. A tragédia deixa feridas até hoje, tanto na torcida quanto – em especial – nas famílias deles.

Em homenagem à data, o Flamengo inaugurou uma capela ecumênica no Ninho do Urubu. O evento teve a presença de familiares das vítimas, jogadores do time profissional e membros da comissão técnica do Flamengo, incluindo Paulo Sousa.

O presidente Rodolfo Landim não participou pois está viajando de férias com a família, de acordo com informação de Diogo Dantas, do O Globo. O vice-presidente jurídico, Rodrigo Dunshee de Abranches, disse algumas palavras aos familiares das vítimas.

Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique da Silva Matos, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías foram as vítimas do incêndio.

Até agora, ninguém foi punido

O Flamengo chegou a um acordo de indenização com 25 das 26 famílias afetadas pelo incêndio. Apenas a do goleiro Christian Emério não entrou em acordo. O processo pede R$ 8,4 milhões de reparação por danos morais, mas o Flamengo quer manter os padrões dos acordos anteriores, conforme declaração do vice-presidente jurídico Rodrigo Dunshee:

“Não podemos ser injustos com todas as 25 famílias que fizemos acordos, em especial as nove dos nossos 10 atletas que perderam a vida. Estamos mantendo a coerência dentro dos padrões que foram realizados os últimos acordos.”

O Ministério Público denunciou 11 pessoas pelo incidente. Ninguém foi punido e o caso não teve desdobramentos recentes.

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