Absurdo! Goleiro Bruno assina com time paulista para a temporada 2023

Não é de hoje que a história do goleiro Bruno, que já vestiu a camisa do Flamengo, é uma das mais polêmicas do futebol brasileiro. Condenado em 2013 a uma pena de 22 anos e três meses, pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, mãe de seu filho, e pelo sequestro e cárcere privado de seu filho, Bruninho, o mesmo foi anunciado nesta semana, por uma nova equipe.

O Orion FC, time do bairro de Grajaú, na zona Sul de São Paulo, divulgou nesta última terça-feira (21), a contratação de Bruno, como goleiro da temporada. O clube vai disputar a Super Copa Pioneer em 2023, torneio em parceria com a Netshoes. Nos comentários do anúncio, tudo se dividiu em dois, com algumas pessoas apoiando, e outras repudiando o fato.

“Ótima contratação, se pegar o passado de muitos jogadores na várzea o dele não é quase nada, a diferença e que ele era famoso!!! Já pagou o que devia na terra, agora é com Deus, não cabe a ninguém julgar, que faça um ótimo campeonato”, escreveu um torcedor.

“Se isso se confirmar, nós do CATUABA.FC, ESTAMOS desfazendo A PARTIR DE AGORA QUALQUER VÍNCULO COM ORION FC… SEM MAIS ATÉ O MOMENTO!!!”, escreveu outro.

Além do atual time paulista, outras sete equipes também já contaram com o ex-Fla em seu plantel. Após sua saída da prisão, já chegou a jogar no Boa Esporte, Poços de Caldas, Rio Branco-AC, Araguacema, Atlético Carioca e Búzios, entre 2017 e 2022.

A situação de Bruno na justiça

O goleiro foi condenado em 2013, três anós após o crime, a uma pena de 22 anos e três meses, pelo planejamento e participação no sequestro e assassinato de Eliza Samudio, modelo com quem se envolveu e teve um filho, Bruno Samudio.

O mesmo, foi concedido um habeas corpus em 2017 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello, e com isso, conseguiu a progressão para o regime semiaberto em 2019. Ao todo, Bruno ficou oito anos e dez meses na cadeia, ganhando liberdade condicional em janeiro deste ano (2023), com a Justiça do Rio.

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